quinta-feira, 16 de março de 2017

Etnocentrismo

Etnocentrismo é um conceito antropológico que ocorre quando um determinado individuo ou grupo de pessoas, que não têm os mesmos hábitos e caráter social, discrimina outro, julgando-se melhor ou pior, seja por causa de sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, por sua forma de se vestir, ou até mesmo pela sua cultura.
A tendência é observada em ideologias nacionalistas, como o fascismo, pelas quais seus seguidores têm a tendência de julgarem a cultura em que se localizam superior em algum critério em relação às demais. Tal posição não pode ser considerada como racismo em si, pois o racismo usa critérios supostamente biológicos para estabelecer o conceito de superioridade, enquanto o etnocentrismo usa um visual cultural e social para estabelecer o conceito de superioridade. 



 (Etnocentrismo é quando colocamos nossa etnia, classe, nacionalidade acima das outras. É quando certo grupo, tribo se considera melhor que outra só por ser diferente em determinados aspectos.)


(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnocentrismo)

(Fonte: http://soociologando.blogspot.com.br/2016/10/etnocentrismo.html)
                                                       


Alteridade

A alteridade pode ser definida como a qualidade ou a natureza do que é outro, diferente. É compreendida como o ato de colocar-se no lugar do outro em uma relação interpessoal, com consideração, valorização, identificação, e assim, dialogar com o outro. É o estabelecimento de uma relação de paz com os diferentes, é a capacidade de conviver bem com a diferença do qual o outro é portador. Seu exercício se aplica em todos os tipos de relacionamentos, tanto entre os indivíduos, como entre os grupos formados pela sociedade.
A convivência com os que pensam diferentes de nós constitui um grande desafio rumo à evolução do ser humano, ainda muito apegado aos seus ideais e valores, as suas crenças que acredita serem portadoras da verdade absoluta, e principalmente ao orgulho e a falta de entendimento. O desafio está em aceitar o diferente, em aprender a respeitá-lo e amá-lo da forma como é, com as suas diversidades. O crescimento é eminente quando lidamos com aqueles que pensam, sentem e agem diferentemente de nós, numa relação alteraria.

A prática da alteridade conduz o homem da diferença à soma nas suas relações, ela agrega ao invés de dividir, ela traz harmonia às convivências. Procure agir de maneira diferente, não tente mudar a forma como as pessoas pensam e agem, aceite-as como elas são. Nenhum homem possui a capacidade de mudar o outro, entretanto, possui a capacidade de mudar a si próprio. Através da relação alteraria estabelece-se um convívio pacífico e construtivo com o outro, com o diferente, na medida em que se passa a compreendê-lo e a ter a humildade de aprender e de crescer com ele.






Fonte: (http://semeadoradeluz.blogspot.com.br/2014/01/a-alteridade.html)



                                                        

Identidade Cultural 

Identidade cultural é o sentimento de identidade de um grupo, cultura ou indivíduo, na medida em que este é influenciado pela cultura do grupo a que pertença. Nossa identidade cultural está diretamente ligada com o que somos e como vemos o mundo. Ela começa a ser moldada no momento em que nascemos e é construída até o momento em que morremos. Os valores e as normas que estão ligados a uma cultura dentro de uma sociedade ou comunidade comum podem variar e até mesmo serem contraditórios: alguns grupos de indivíduos podem basear suas experiências de vida em sua religiosidade, enquanto outros se baseiam em uma visão puramente científica do mundo.


Resultado de imagem para identidade cultural
Nossa identidade cultural é construída a partir de nossa convivência com o outro.



Fonte: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_cultural)
Fonte: (http://alunosonline.uol.com.br/sociologia/identidade-cultural.html)


Identidade

Identidade é o conjunto de caracteres próprios e exclusivos com os quais se podem diferenciar pessoas, animais, plantas e objetos inanimados uns dos outros, quer diante do conjunto das diversidades, quer ante seus semelhantes.
Sua conceituação interessa a vários ramos do conhecimento (história, sociologia, antropologia, direito, etc.), e tem portanto diversas definições, conforme o enfoque que se lhe dê, podendo ainda haver uma identidade individual ou coletiva, falsa ou verdadeira, presumida ou ideal, perdida ou resgatada.
Identidade ainda pode ser uma constituição legal, e portanto traduzida em sinais e documentos, que acompanham o indivíduo.




Fonte: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade)

Fonte:(http://cafecomsociologia.com/2013/08/identidade-em-tempos-de-homogeneidade.html)



O Multiculturalismo no Brasil

O Multiculturalismo no Brasil é a mistura de culturas e de etnias que ocorre no território do país. Trata-se da miscigenação de culturas que ocorre no Brasil desde os tempos da colonização portuguesa ao país. Uma das principais características da cultura brasileira e diversidade cultural.

O processo imigratório teve grande importância para a formação cultural. O Brasil incorpora em seu território culturas de todas as partes do mundo. Este processo de imigração começou em 1530 após os portugueses terem dado início à colonização do Brasil. Os primeiros imigrantes não-portugueses que foram para o Brasil foram os africanos, eram utilizados como escravos nas lavouras de cana de açúcar.

Graças ao rápido desenvolvimento das plantações de café, a imigração ao país intensificou-se a partir de 1818, quando chegaram ao país imigrantes de fora de Portugal à procura de oportunidades de emprego nas plantações de café do país.

No Brasil existem diversas etnias e culturas. Devido ao fato de que existe uma mistura de etnias no país fazendo com que ele se torne multicultural.





Fonte: (http://uniaodeculturas.blogspot.com.br/2010/04/multiculturalidade-no-brasil.html)



O multiculturalismo sul-mato-grossense 

A população é composta por imigrantes nacionais e internacionais, que vieram principalmente dos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo; e de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano. Esse fato contribui para o povoamento, além de estabelecer, em um mesmo território, uma pluralidade cultural.
No Mato Grosso do Sul existe uma grande concentração de pessoas pardas, em razão da junção de ameríndios, imigrantes paraguaios e índios guaranis.
A composição étnica da população de Mato Grosso do Sul é a seguinte:
Brancos – 51,1%
Negros – 5,3%
Pardos – 41,8%
Amarelos ou indígenas – 1,7%







Imagem relacionada



Fonte: (http://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-populacao-mato-grosso-sul.htm)


Multiculturalismo Indígena


Com uma das maiores populações indígenas, Mato Grosso do Sul tem larga produção de artesanato. Inclusive com peças e instrumentos tombados como patrimônios imateriais - Viola do Cocho, a cerâmica dos Terenas, dos Kadiwéus e dos Kinikinawas.
  Os Terenas se destacam na arte cerâmica, que tem como característica principal o avermelhado polido e o grafismo com padrões de sua cultura, com motivos naturalistas ou abstratos. A alternativa atual do artesanato Terena, como meio de subsistência, se dá, principalmente, através do barro, da palha, da tecelagem - atividades que representam um nítido resgate de sua arte ancestral indígena.
    A cerâmica Kadiwéu se destaca em dois estilos diferentes. Há os padrões geométricos, abstratos, usados principalmente na pintura decorativa, e o estilo figurativo, no qual geralmente há a intenção de relatar algum acontecimento importante para a tribo.
   Os Kinikinawas desenvolvem um rico artesanato em cerâmica. Sua característica principal é a maior utilização da argila, tornando os objetos mais espessos e pesados. Produzem ainda artesanatos em cestaria, tecelagem, adereços, colares e pulseiras de semente de amoreira, pindó e cocares de pena de galinha e pássaros da região.



Fonte: (http://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-populacao-mato-grosso-sul.htm)


Os pensadores e estudos brasileiros da cultura

Florestan Fernandes
Florestan Fernandes foi importantíssimo para o desenvolvimento de estudo sociológico em nosso país, isto porque sempre mostrou-se extremamente comprometido com estudos de perspectivas teórico-metodológicas esforçando-se no âmbito da fundamentação da Sociologia enquanto ciência. Foi também crucial sua atuação no desenvolvimento e orientação de pesquisas do processo de industrialização e mudanças sociais no Brasil.




Darcy Ribeiro

Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor e político brasileiro, desenvolveu trabalhos fundamentalmente nas áreas de educação, sociologia e antropologia. Sua principal obra “O Povo Brasileiro” traz impressões de um importantíssimo estudioso que observou durante muito tempo as características de nosso povo pensando sua formação e sua organização social. Darcy é muito conhecido também por seus trabalhos desenvolvidos a partir das temáticas voltadas para os povos indígenas, com riquíssimas observações e relatos antropológicos.
                                


Gilberto Freyre
Gilberto Freyre é sem dúvida reconhecido como um dos maiores nomes da Sociologia no Brasil. Portugal, o mundo ibérico e a presença portuguesa nos trópicos frequentemente são temas de seus escritos, demostrando o papel desse povo na formação de civilizações modernas nos trópicos. Mais uma vez percebe-se o anseio da compreensão da formação da sociedade e do povo brasileiro, principal questão que move os estudos dos precursores da Sociologia em nosso país.



Sergio Buarque de Holanda
Sergio Buarque de Holanda é reconhecido como um dos mais importantes historiadores brasileiros, mas demonstra também importante influencia e participação na área da Sociologia.  Um de seus principais trabalhos, intitulado “Raízes do Brasil “aborda aspectos centrais da formação da cultura brasileira e do processo de formação da sociedade, que como vimos, é a preocupação mais recorrente dos grandes sociólogos do Brasil. Nesta obra, mais uma vez aparece em lugar de destaque, a importância do legado português no Brasil e a dinâmica de transferências culturais que se dava entre metrópole e colônia.




Caio Prado Junior
Outro estudioso que se dedicou a esta temática tão cara à Sociologia Brasileira foi Caio Prado Junior que publicou a clássica obra “Formação do Brasil Contemporâneo” que deveria ser parte de uma coletânea dedicada a pensar justamente a evolução histórica brasileira desde o período colonial, tendo mais uma vez como tema central a formação da sociedade e do povo brasileiro desde a chegada dos portugueses.


                                                 

Fernando Henrique Cardoso

Por fim, e não menos importante, Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil, é um dos mais conhecidos sociólogos da contemporaneidade. Entre suas obras mais divulgadas estão diversos títulos que tratam de política e governo, no entanto seu trabalho de cunho sociológico dava-se inicialmente na área voltada para a teoria do desenvolvimento econômico e das relações internacionais.  Foi também um dos ideólogos da corrente desenvolvimentista. Além disso atualmente é bastante conhecido por sua atuação em movimentos pra descriminalização das drogas.





Fonte: (http://www.sociologia.com.br/sociologos-brasileiros/)


Frases da pesquisa:

"O povo que subjuga outro forja suas próprias cadeias". (Karl Marx);

“Confrontado com a alteridade do outro, vem do outro o que sou e vem do outro o amor que tanto necessito.” (Mestre Ariévlis)
“Imperialismo multiculturalismo progressista destrói a identidade nacional” (Wellisson Rodrigues)

Problema 1 
Etnocentrismo considera o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais.
Exemplo: 
Durante a Guerra do Vietnã, o comandante das Forças Armadas norte-americanas, vendo-se obrigado a explicar as sucessivas derrotas de suas tropas, declarou à imprensa que os "amarelos comunistas" estavam ganhando a guerra porque, ao contrário dos ocidentais, não davam valor à vida e, por isso, lutavam sem nenhum temor. Segundo o militar, os destemidos vietnamitas sequer expressavam dor por ocasião da morte de amigos e parentes!

Problema 2
No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças - negra, branca, índia - cada uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas culturas umas às outras.

Considerações finais:
   Os seres humanos têm vários defeitos e um deles é julgar os outros,infelizmente, ainda evidenciamos casos de pessoas julgando ser melhor do que a outra. Quando você julga alguém, você está definindo a si mesmo.Vivemos em uma sociedade intolerante a tudo, preconceito racial é fruto da ignorância por acharem que há pessoas melhores que as outras. O preconceito nada mais é do que o analfabetismo da alma humana. O preconceito está presente no nosso dia a dia, pois as pessoas estão sendo julgadas por suas roupas, aparências, moradia e estilo de vida, pois a sociedade impõe um padrão pela qual acredita-se que as classes mais pobres são inferiores as que possuem mais bens.     





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