Etnocentrismo
Etnocentrismo é um
conceito antropológico que ocorre quando um determinado individuo ou
grupo de pessoas, que não têm os mesmos hábitos e caráter social, discrimina
outro, julgando-se melhor ou pior, seja por causa de sua condição social, pelos
diferentes hábitos ou manias, por sua forma de se vestir, ou até mesmo pela sua
cultura.
A tendência é observada
em ideologias nacionalistas, como o fascismo, pelas quais seus
seguidores têm a tendência de julgarem a cultura em que se localizam superior
em algum critério em relação às demais. Tal posição não pode ser considerada
como racismo em si, pois o racismo usa critérios supostamente
biológicos para estabelecer o conceito de superioridade, enquanto o
etnocentrismo usa um visual cultural e social para estabelecer o conceito de
superioridade.
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(Etnocentrismo é quando colocamos nossa etnia, classe, nacionalidade acima das outras. É quando certo grupo, tribo se considera melhor que outra só por ser diferente em determinados aspectos.) |
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnocentrismo)
(Fonte: http://soociologando.blogspot.com.br/2016/10/etnocentrismo.html)
Alteridade
A alteridade pode ser
definida como a qualidade ou a natureza do que é outro, diferente. É
compreendida como o ato de colocar-se no lugar do outro em uma relação
interpessoal, com consideração, valorização, identificação, e assim, dialogar
com o outro. É o estabelecimento de uma relação de paz com os diferentes,
é a capacidade de conviver bem com a diferença do qual o outro é portador.
Seu exercício se aplica em todos os tipos de relacionamentos, tanto entre os
indivíduos, como entre os grupos formados pela sociedade.
Fonte: (http://semeadoradeluz.blogspot.com.br/2014/01/a-alteridade.html)
Fonte: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade)
Fonte:(http://cafecomsociologia.com/2013/08/identidade-em-tempos-de-homogeneidade.html)
A convivência com os que
pensam diferentes de nós constitui um grande desafio rumo à evolução do ser
humano, ainda muito apegado aos seus ideais e valores, as suas crenças que
acredita serem portadoras da verdade absoluta, e principalmente ao orgulho e a
falta de entendimento. O desafio está em aceitar o diferente, em aprender a
respeitá-lo e amá-lo da forma como é, com as suas diversidades. O crescimento é
eminente quando lidamos com aqueles que pensam, sentem e agem diferentemente de
nós, numa relação alteraria.
A prática da alteridade
conduz o homem da diferença à soma nas suas relações, ela agrega ao invés de
dividir, ela traz harmonia às convivências. Procure agir de maneira diferente,
não tente mudar a forma como as pessoas pensam e agem, aceite-as como elas são.
Nenhum homem possui a capacidade de mudar o outro, entretanto, possui a
capacidade de mudar a si próprio. Através da relação alteraria estabelece-se um
convívio pacífico e construtivo com o outro, com o diferente, na medida em que
se passa a compreendê-lo e a ter a humildade de aprender e de crescer com ele.
Fonte: (http://semeadoradeluz.blogspot.com.br/2014/01/a-alteridade.html)
Identidade Cultural
Identidade cultural é o
sentimento de identidade de um grupo, cultura ou indivíduo, na medida
em que este é influenciado pela cultura do grupo a que pertença. Nossa identidade
cultural está diretamente ligada com o que somos e como vemos o mundo. Ela
começa a ser moldada no momento em que nascemos e é construída até o momento em
que morremos. Os valores e as normas que estão ligados a uma cultura dentro de
uma sociedade ou comunidade comum podem variar e até mesmo serem
contraditórios: alguns grupos de indivíduos podem basear suas experiências de
vida em sua religiosidade, enquanto outros se baseiam em uma visão puramente
científica do mundo.
Fonte: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_cultural)
Fonte: (http://alunosonline.uol.com.br/sociologia/identidade-cultural.html)
Nossa identidade cultural é construída a partir de nossa convivência com o outro. |
Fonte: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_cultural)
Fonte: (http://alunosonline.uol.com.br/sociologia/identidade-cultural.html)
Identidade
Identidade é o conjunto
de caracteres próprios e exclusivos com os quais se podem diferenciar pessoas,
animais, plantas e objetos inanimados uns dos outros, quer diante do conjunto
das diversidades, quer ante seus semelhantes.
Sua conceituação interessa a
vários ramos do conhecimento (história, sociologia, antropologia, direito,
etc.), e tem portanto diversas definições, conforme o enfoque que se lhe dê,
podendo ainda haver uma identidade individual ou coletiva, falsa ou verdadeira,
presumida ou ideal, perdida ou resgatada.
Identidade ainda pode
ser uma constituição legal, e portanto traduzida em sinais e documentos, que
acompanham o indivíduo.
Fonte: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade)
Fonte:(http://cafecomsociologia.com/2013/08/identidade-em-tempos-de-homogeneidade.html)
O Multiculturalismo no Brasil
O Multiculturalismo no Brasil é a
mistura de culturas e de etnias que ocorre no território do país. Trata-se da
miscigenação de culturas que ocorre no Brasil desde os tempos da colonização
portuguesa ao país. Uma das principais características da cultura
brasileira e diversidade cultural.
O processo imigratório teve
grande importância para a formação cultural. O Brasil incorpora
em seu território culturas de todas as partes do mundo. Este processo de imigração começou
em 1530 após os portugueses terem dado início à colonização do Brasil.
Os primeiros imigrantes não-portugueses que foram para o Brasil foram os africanos,
eram utilizados como escravos nas lavouras de cana de açúcar.
Graças ao rápido
desenvolvimento das plantações de café, a imigração ao país
intensificou-se a partir de 1818, quando chegaram ao país imigrantes de
fora de Portugal à procura de oportunidades de emprego nas plantações
de café do país.
No Brasil existem
diversas etnias e culturas. Devido ao fato de que existe uma
mistura de etnias no país fazendo com que ele se torne multicultural.
Fonte: (http://uniaodeculturas.blogspot.com.br/2010/04/multiculturalidade-no-brasil.html)
O multiculturalismo sul-mato-grossense
A população é composta por imigrantes nacionais e internacionais, que vieram principalmente dos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo; e de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano. Esse fato contribui para o povoamento, além de estabelecer, em um mesmo território, uma pluralidade cultural.
No Mato Grosso do Sul existe
uma grande concentração de pessoas pardas, em razão da junção de ameríndios,
imigrantes paraguaios e índios guaranis.
A composição étnica da
população de Mato Grosso do Sul é a seguinte:
Fonte: (http://brasilescola.uol.com.br/brasil/aspectos-populacao-mato-grosso-sul.htm)
Multiculturalismo Indígena
Com uma das maiores
populações indígenas, Mato Grosso do Sul tem larga produção de artesanato.
Inclusive com peças e instrumentos tombados como patrimônios imateriais - Viola
do Cocho, a cerâmica dos Terenas, dos Kadiwéus e dos Kinikinawas.
Os Terenas se destacam na
arte cerâmica, que tem como característica principal o avermelhado polido e o
grafismo com padrões de sua cultura, com motivos naturalistas ou abstratos. A
alternativa atual do artesanato Terena, como meio de subsistência, se dá,
principalmente, através do barro, da palha, da tecelagem - atividades que
representam um nítido resgate de sua arte ancestral indígena.
A cerâmica Kadiwéu se
destaca em dois estilos diferentes. Há os padrões geométricos, abstratos,
usados principalmente na pintura decorativa, e o estilo figurativo, no qual
geralmente há a intenção de relatar algum acontecimento importante para a
tribo.
Os Kinikinawas desenvolvem
um rico artesanato em cerâmica. Sua característica principal é a maior
utilização da argila, tornando os objetos mais espessos e pesados. Produzem
ainda artesanatos em cestaria, tecelagem, adereços, colares e pulseiras de
semente de amoreira, pindó e cocares de pena de galinha e pássaros da região.
Os pensadores e estudos brasileiros da cultura
Florestan Fernandes
Florestan Fernandes foi
importantíssimo para o desenvolvimento de estudo sociológico em nosso país,
isto porque sempre mostrou-se extremamente comprometido com estudos de perspectivas
teórico-metodológicas esforçando-se no âmbito da fundamentação da Sociologia
enquanto ciência. Foi também crucial sua atuação no desenvolvimento e
orientação de pesquisas do processo de industrialização e mudanças
sociais no Brasil.
Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor e político brasileiro, desenvolveu trabalhos fundamentalmente nas áreas de educação, sociologia e antropologia. Sua principal obra “O Povo Brasileiro” traz impressões de um importantíssimo estudioso que observou durante muito tempo as características de nosso povo pensando sua formação e sua organização social. Darcy é muito conhecido também por seus trabalhos desenvolvidos a partir das temáticas voltadas para os povos indígenas, com riquíssimas observações e relatos antropológicos.
Gilberto Freyre
Gilberto Freyre é sem
dúvida reconhecido como um dos maiores nomes da Sociologia no Brasil. Portugal,
o mundo ibérico e a presença portuguesa nos trópicos frequentemente são temas
de seus escritos, demostrando o papel desse povo na formação de civilizações
modernas nos trópicos. Mais uma vez percebe-se o anseio da compreensão da formação
da sociedade e do povo brasileiro, principal questão que move os
estudos dos precursores da Sociologia em nosso país.
Sergio Buarque de Holanda
Sergio Buarque de Holanda é
reconhecido como um dos mais importantes historiadores brasileiros, mas
demonstra também importante influencia e participação na área da Sociologia.
Um de seus principais trabalhos, intitulado “Raízes do Brasil “aborda
aspectos centrais da formação da cultura brasileira e do processo
de formação da sociedade, que como vimos, é a preocupação mais recorrente
dos grandes sociólogos do Brasil. Nesta obra, mais uma vez aparece em lugar de
destaque, a importância do legado português no Brasil e a dinâmica de transferências
culturais que se dava entre metrópole e colônia.
Outro estudioso que se
dedicou a esta temática tão cara à Sociologia Brasileira foi Caio Prado
Junior que publicou a clássica obra “Formação do Brasil
Contemporâneo” que deveria ser parte de uma coletânea dedicada a pensar
justamente a evolução histórica brasileira desde o período colonial, tendo
mais uma vez como tema central a formação da sociedade e do povo brasileiro
desde a chegada dos portugueses.
Fernando Henrique Cardoso
Por fim, e não menos importante, Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil, é um dos mais conhecidos sociólogos da contemporaneidade. Entre suas obras mais divulgadas estão diversos títulos que tratam de política e governo, no entanto seu trabalho de cunho sociológico dava-se inicialmente na área voltada para a teoria do desenvolvimento econômico e das relações internacionais. Foi também um dos ideólogos da corrente desenvolvimentista. Além disso atualmente é bastante conhecido por sua atuação em movimentos pra descriminalização das drogas.
Fonte: (http://www.sociologia.com.br/sociologos-brasileiros/)
Frases da pesquisa:
"O povo que subjuga
outro forja suas próprias cadeias". (Karl Marx);
“Confrontado com a
alteridade do outro, vem do outro o que sou e vem do outro o amor que tanto
necessito.” (Mestre Ariévlis)
“Imperialismo
multiculturalismo progressista destrói a identidade nacional” (Wellisson
Rodrigues)
Problema 1
Problema 2
No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças - negra, branca, índia - cada uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas culturas umas às outras.
Etnocentrismo considera o seu grupo étnico, nação ou
nacionalidade socialmente mais importante do que os demais.
Exemplo:
Durante a Guerra do Vietnã, o comandante das Forças Armadas norte-americanas, vendo-se obrigado a explicar as sucessivas derrotas de suas tropas, declarou à imprensa que os "amarelos comunistas" estavam ganhando a guerra porque, ao contrário dos ocidentais, não davam valor à vida e, por isso, lutavam sem nenhum temor. Segundo o militar, os destemidos vietnamitas sequer expressavam dor por ocasião da morte de amigos e parentes!
Exemplo:
Durante a Guerra do Vietnã, o comandante das Forças Armadas norte-americanas, vendo-se obrigado a explicar as sucessivas derrotas de suas tropas, declarou à imprensa que os "amarelos comunistas" estavam ganhando a guerra porque, ao contrário dos ocidentais, não davam valor à vida e, por isso, lutavam sem nenhum temor. Segundo o militar, os destemidos vietnamitas sequer expressavam dor por ocasião da morte de amigos e parentes!
Problema 2
No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças - negra, branca, índia - cada uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas culturas umas às outras.
Os seres humanos têm vários defeitos e um deles é julgar os outros,infelizmente, ainda evidenciamos casos de pessoas julgando ser melhor do que a outra. Quando você julga alguém, você está definindo a si mesmo.Vivemos em uma sociedade intolerante a tudo, preconceito racial é fruto da ignorância por acharem que há pessoas melhores que as outras. O preconceito nada mais é do que o analfabetismo da alma humana. O preconceito está presente no nosso dia a dia, pois as pessoas estão sendo julgadas por suas roupas, aparências, moradia e estilo de vida, pois a sociedade impõe um padrão pela qual acredita-se que as classes mais pobres são inferiores as que possuem mais bens.
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