Guerra da Coreia
A Coreia teve seu território anexado pelos japoneses em 1910, e só
foi libertada no decorrer do Segunda Guerra Mundial pelos americanos e
soviéticos, que aproveitaram o fato para dividi-la entre eles a partir do
Paralelo 38°. Assim, surgiram dois países independentes: a Coreia do Norte,
socialista (dominada pela URSS); e a Coreia do Sul, capitalista (dominada pelos
EUA). Em 1950, teve início a Guerra da Coreia, quando a parte socialista do
Norte invadiu a parte capitalista do Sul, com o objetivo de unificar o país.
Milhões de pessoas morreram até 1953 quando as duas partes restabelecendo a
fronteira anterior do Paralelo 38°.
A essa altura, a Guerra já havia envolvido a ONU (cujas tropas eram
formadas principalmente por soldados norte-americanos e aliados) e até a China,
que lutou a favor da Coreia do Norte.Atualmente, apesar da Coreia do Norte ter
sido listada pelos americanos como parte do “Eixo do Mal”, pela sua insistência
no programa nuclear, a situação entre os dois países é tranquila, tanto que a Coreia
do Norte já ensaia uma aproximação com a Coreia do Sul, que se transformou, com
o apoio dos EUA, num dos mais promissores Tigres Asiáticos.
Revolução Cubana
Em 1952, o general Fulgêncio Batista tomou o poder em Cuba, por
meio de um golpe de Estado e instalou uma ditadura que, desde o início, se
mostrou corrupta e incapaz de resolver os problemas sociais que se acumulavam,
fazendo surgir grupos opositores liderados por Fidel Castro e Ernesto Che
Guevara.
Instalados em Sierra Maestra, de onde organizaram um movimento de
guerrilha, esses líderes e seus homens avançaram contra as tropas do governo,
tomaram o poder em janeiro de 1959, e executaram os aliados de Fulgêncio
Batista. A partir de então, Fidel Castro assumiu o poder como primeiro-ministro,
prometendo realizar eleições tão logo a situação se estabilizasse, promessa não
cumprida até hoje. Apesar disso, com Fidel, Cuba experimentou avanços nas áreas
sociais, como erradicação do analfabetismo, programas de saúde satisfatórios e
realização da reforma agrária. Fidel também nacionalizou empresas estrangeiras.
No entanto, a ascensão de Fidel Castro ao podei não agradou os Estados
Unidos, que passaram a arquitetar a sua queda, através de tentativas que se
mostraram frustradas, a exemplo do famoso episódio conhecido como ataque à Baía
dos Porcos, em que cubanos (treinados e equipados pelos EUA) desembarcaram na
ilha, em 1961, com o intuito de provocar uma guerra civil e desestabilizar o
governo de Fidel. Descoberto o plano, o fracasso dessa ação marcou o fim das
relações diplomáticas entre os dois países e a respectiva aproximação de Cuba
com o socialismo soviético.
A partir de então, o presidente Kennedy lançou a Aliança para o
Progresso, um programa de ajuda econômica para os países da América. Isolada,
Cuba ainda sofreria o bloqueio econômico norte-americano, imposto em 1962, e a
respectiva expulsão da Organização dos Estados Americanos. A essa altura,
influenciados pelos EUA, quase todos os países do continente já haviam rompido
relações comerciais com a ilha revolucionária.
Ainda
em 1962, houve a tentativa de instalação de mísseis nucleares da URSS na ilha,
ocasionando o bloqueio naval norte-americano à Cuba e o início de tensas
negociações que levariam a União Soviética a retirar os mísseis.
Em 1972, Cuba ingressou no Comecon, bloco socialista liderado pela URSS.
A partir de então, recebe ajuda financeira de Moscou até 1990, quando a URSS
entrou em colapso. O fim da União Soviética, em 1991, assinala a intensificação
da crise de Cuba, que passa a incentivar a entrada de empresas estrangeiras no
país, mediante um sistema de parcerias com o governo cubano. Atualmente, Fidel
Castro renunciou em favor de seu irmão Raul Castro, novo chefe do governo
cubano.
Guerra do Vietnã
Este
conflito tem suas raízes na Guerra da Indochina travada entre a França e o
Vietnã, que terminou em 1954 com a derrota francesa. Ainda em 1954, um acordo
celebrado em Genebra determinou a retirada das tropas francesas da região e a
divisão do Vietnã em dois: o do Norte (comunista, liderado por Ho Chi Minh); e
o do Sul (monarquia independente, sob o comando de Bao Dai). Nesse acordo, por
exigência dos EUA, ficou estabelecido que os vietnamitas decidiriam, por meio
de um plebiscito realizado no ano seguinte, sobre a reunificação do país.
Mas um golpe de Estado arquitetado em 1955 por Ngo Dinh Diem,
anticomunista, primeiro-ministro do Sul, frustrou os planos do plebiscito e deu
início a uma ditadura contrária à unificação. Em 1963, Diem foi assassinado,
fato que gerou uma série de golpes e a situação política na região ficou
instável.
Um pouco antes, em 1961, o presidente Kennedy já havia enviado para o
Vietnã o que ele chamou de “conselheiros militares” (num total de 15 mil
homens). Kennedy, assassinado em 1963, foi substituído por Lindon Johnson que
autorizou a intervenção americana em 1965. Um suposto ataque dos vietnamitas do
Norte a navios dos EUA no Golfo de Tonquim foi a gota d’água para os
norte-americanos entrarem de vez na guerra, lutando a favor do Sul. Enquanto as
batalhas se intensificavam no Vietnã, o governo norte-americano (agora Richard
Nixon) sofria enormes pressões internas através de campanhas da população
contra a guerra.
A situação só se resolveu quando os EUA aceitaram o Acordo de Paris,
celebrado em 1973, que estabeleceu o cessar-fogo. Eleições gerais foram
marcadas no Vietnã e os prisioneiros de guerra foram libertados. No entanto, a
guerra ainda se estenderia até 1976, quando o Vietnã, arrasado economicamente,
resolveu se unificar sob o nome de República Socialista do Vietnã, tendo Hanói
como capital. Resultado dessa Guerra: do lado vietnamita, ao todo, 2 milhões de
civis mortos e l milhão de soldados; do lado norte-americano, 45.941 soldados
mortos, 1.811 desaparecidos e mais de 800 mil feridos. A maior derrota da
história dos EUA em guerras.
Guerra do Golfo
A
Guerra do Golfo é tida como um conflito que ocorreu no Oriente Médio com início
em agosto de 1990 e fim decretado em fevereiro de 1991. O combate envolveu
tropas do Iraque que invadiram terras do Kuwait. O conflito estourou após o
Iraque, liderado por Saddam Hussein, ignorar uma medida de boa convivência
entre fronteiras, sancionada pela ONU (Organização das Nações Unidas), e
invadir o Kuwait. A invasão provocou uma Coalizão Internacional para intervir
na situação. Esta coalizão, por sua vez, foi protocolada e validada pela
ONU.
Liderada pelos Estados Unidos, a coalizão ainda teve participação
de inúmeras potências regionais e internacionais. Inglaterra, Portugal, Espanha,
França, Síria, Arábia Saudita e Egito foram alguns dos participantes. A
derrota do Iraque foi iminente. A Guerra do Golfo foi acordada sob fim no
dia 28 de fevereiro de 1991. Já o cessar fogo anunciado em abri de 1991 pelo
Presidente Bush pai, dos EUA. O Iraque foi ordenado a retirar as tropas do
Kuwait, além de sofrer inúmeros embargos econômicos por prejudicar a região
vizinha. Imposto pela ONU, o Iraque acabou com imagem manchada no cenário
mundial.
As consequências não poderiam ser outras. A Guerra do Golfo provocou a
morte de milhares de soldados e civis após ataques.Tanto em decorrência da
invasão iraquiana, como também do bombardeio aéreo. Os prejuízos sociais,
culturais e econômicos acabaram por somarem-se imensos.
Após
o fim da Guerra do Golfo, Saddam Hussein ainda permaneceria no comando do
Iraque. O mesmo reorganizou a economia do país e ainda conseguiu reerguer o
exército nacional.
Guerra do Vietnã
No
contexto da Guerra Fria, a Guerra do Vietnã acabou se tornando um conflito
entre capitalistas e comunistas, o conflito não passa da continuidade da guerra
pela independência do país, na década de 1950. O objetivo principal com este
conflito pré-Guerra era estabelecer a independência da nação, como também
conter o domínio colonial francês.
Junto de Camboja e Laos, o Vietnã formou durante anos a Indochina
Francesa. Somente após a Segunda Guerra Mundial a colonização francesa se
desestruturou, enfraquecendo-se. A extenuação do poder da França sobre a tríade
ocasionou a independência de Laos, Camboja e Vietnã. Excepcionalmente no
caso do Vietnã, a independência se deu num processo complicado e dificultoso.
Com duas forças antagônicas e igualmente atuantes, uma guerra civil acabou por
ser instaurada. Apenas na Conferência de Genebra, no ano de 1954,
estabeleceu-se um tratado de comunhão entre os países. Enquanto o Vietnã do
Norte seria governado por comunistas, o Vietnã do Sul seria governado pelos
aliados norte-americanos.
Foi a partir de 1955 que as relações começaram a ficar estremecidas. Com
uma política de campanhas de atritos diretos entre os dois poderes, a relação
começou a piorar gradativamente. Além disso, tanto o norte, como o sul,
aliaram-se às potências internacionais para conseguirem o suporte necessário
para o conflito, enquanto o Vietnã do Norte passou a contar com a nação
soviética, o Sul aliou-se à nação americana. Os pequenos conflitos se
estenderam por cerca de cinco anos, até que em 1959 o caráter de Guerra Civil
se instaurou.
Os protestos na região foram o estopim para a intervenção
norte-americana, que articularia um golpe para deposição do líder sulista. Após
o assassinato do presidente Kennedy, em 1963, os EUA, enfim, entram ativamente
na Guerra.Com batalhas desgastantes para as tropas estadunidenses, imprensa e
sociedade pressionaram para a retirada das tropas da região. Dessa forma, em
1973, o então presidente Richard Nixon assina um cessar-fogo. Sem o suporte dos
EUA, as tropas do sul vietnamita sucumbem, não conseguindo conter os comunistas
do norte.
Em 1975, os vietcongues conquistam a região do norte, unificando o país.
Em 1976, a Guerra do Vietnã tem seu fim decretado sob vitória dos comunistas
nortistas.
Guerra Civil na Síria
A
Síria enfrenta uma Guerra Civil que está devastando o país há mais de seis
anos. No total, já foram mais de 400 mil pessoas mortas e inúmeros sírios
desesperados para encontrar em qualquer lugar do mundo um lugar mais seguro
para viver – estes que também colocam suas vidas em risco.São pessoas que
perderam suas casas e suas famílias e estão tentando deixar o país de todas as
formas. Tudo porque hoje existem três guerras acontecendo simultaneamente
naquele país: uma pelo poder; outra entre os povos e a terceira entre grupos
religiosos.
A Síria é governada desde 2000 por Bashar Al Assad, e antes disso, desde
os anos 70, por seu pai, Hafez Al Assad. Há mais de 40 anos que a família Al
Assad manda sozinha no país, até que em 2011 um grupo de estudantes resolveu
protestar contra o governo por conta de Bashar Al Assad privilegiar alguns
setores da sociedade em detrimento da população mais pobre. Até então, por
conta de a economia estar estável, havia bem poucas taxas de rejeição ao
governo. Porém, quando os protestos ainda que pacíficos tiveram início pedindo
melhorias como infraestruturas, moradias, melhores salários e outros, Bashar Al
Assad ordenou que o exército fosse até as ruas prender os manifestantes e
coibir as manifestações com grande truculência.
Tal atitude foi o estopim para que a Guerra Civil da Síria tomasse
proporções avassaladoras desde então. A população tomou as dores e em peso,
resolveu protestar e entrar em confronto direto com as tropas do governo. O
problema maior ocorreu por conta de a população síria ter as suas fragmentações
culturais e étnicas (árabes, curdos e armênios), além de suas crenças
religiosas que dividem ainda mais estes grupos (cristãos, xiitas, drusos,
alauitas e sunitas), e então, começaram a lutar todos contra todos, por
interesses e direitos escusos ao bem estar coletivo.
Enquanto
isso uma parcela da população que não participava dos protestos começou a
sofrer mais com a Guerra. Ataques tanto por parte do governo, quanto por parte
dos próprios grupos divergentes começaram a destruir casas, escolas, hospitais
e principalmente a matar sírios que não queriam envolvimento com a guerra.
É onde boa parte do povo sírio resolve abandonar o país em busca de outras nações para poder se abrigar.São os chamados refugiados de guerra, os quais todo e qualquer país deve acolher, conforme tratado estabelecido pela Convenção de Genebra, em 1951.
É onde boa parte do povo sírio resolve abandonar o país em busca de outras nações para poder se abrigar.São os chamados refugiados de guerra, os quais todo e qualquer país deve acolher, conforme tratado estabelecido pela Convenção de Genebra, em 1951.
Guerra ao Terror
sé-Tung conseguiu mobilizar grande parte das populações camponesas, já
que o líder visava um uso coletivo de terras e a criação de um sistema político
igualitário a todos. A partir dessa aliança com os camponeses, entre os anos de
1930 e 1940, Mao Tsé-Tung comandou o conhecido Exército Vermelho. O vermelho,
como símbolo comunista, tinha como principal objetivo lutar contra o atual
governo chinês e derrubar a dominação nipônica no país.
Foi um longo período de batalhas que levou os comunistas a dominarem a
cidade de Pequim. As batalhas forma travadas a partir do ano de 1949, quando o
Mao Tsé-Tung se tornou o líder do país. Criou-se então a República Popular da
China, e começava assim a grande era comunista no país. Uma parte desse triunfo
deu-se graças ao apoio comunista soviético da época. A União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas naquela época visava expandir os seus ideais mundo afora
para combater o líder capitalista Estados Unidos da América. O movimento trouxe
grandes transformações políticas, econômicas e sociais que ficaram conhecidas
como Grande Salto para a Frente.
Anos depois, a China abriu-se para novos programas de inovação. Em 1966
foi criado um controle político, ideológico e cultural no país. A chamada
Revolução Cultural com caráter nacionalista trouxe profundas transformações nos
moldes chineses. Toda essa grande expansão comunista chegou ao fim com a morte
do líder Mao Tsé-Tung em 1976. A partir desta data houve uma grande abertura da
China para novos modelos políticos e econômicos no país que resultaram em uma
grande abertura para o mercado mundial. Mesmo ainda se considerando comunista,
hoje a China é um dos países mais importantes da movimentação econômica no
mundo. A grande potência tem se destacado por ser um país que apresenta uma
grande velocidade no seu crescimento.
Conflito no Oriente Médio ( Judeus e
Palestinos)
Os conflitos entre Israel e Palestina têm extensas raízes
culturais que remontam a vários séculos.
Veja
abaixo um resumo da evolução, do fim do século XIX até a atualidade, da disputa
pela região no Oriente Médio, que possui importante significado religioso tanto
para o judaísmo quanto para o islamismo. Em 1897, durante o primeiro encontro
sionista, movimento internacional judeu, ficou decidido que os judeus
retornariam em massa à Terra Santa, em Jerusalém -de onde muitos foram expulsos
pelos romanos no século III d.C.. Imediatamente teve início a emigração para a
Palestina, que era o nome da região no final do século XIX. Nessa época, a área
pertencia ao Império Otomano, onde viviam cerca de 500 mil árabes. Em 1903, 25
mil imigrantes judeus já estavam vivendo entre eles. Em 1914, quando começou a
Primeira Guerra Mundial (1914-1918), já eram mais de 60 mil. Em 1948,
pouco antes da criação do Estado de Israel, os judeus somavam 600 mil.
Confrontos começaram a ocorrer à medida que a imigração aumentava.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou
drasticamente, porque milhões de judeus se dirigiam à Palestina fugindo das
perseguições dos nazistas na Europa. Em 1947, a ONU tentou solucionar o
problema e propôs a criação de um "Estado duplo": o território seria
dividido em dois Estados, um árabe e outro judeu, com Jerusalém como
"enclave internacional". Os árabes não aceitaram a proposta. No dia
14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência. Os exércitos de Egito,
Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados. Em 1967, aconteceram
os confrontos que mudariam o mapa da região, na chamada "Guerra dos Seis
Dias". Israel derrotou Egito, Síria e Jordânia e conquistou, de uma só
vez, toda a Cisjordânia, as Colinas de Golan e Jerusalém Oriental.
Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado de
Yom Kippur, o Dia do Perdão, mas foram novamente derrotados.
Revolução Chinesa
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